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Philip K. Dick
Second Variety
Crítica a
Blade Runner 2049
.
Cold Equations
Ainda que não haja uma forma inequívoca (i. e., algorítimica) de «extrair» o sentido da obra de um autor através de um simples processo de categorização, tal tarefa pode ser em parte levada a cabo num género como o da ficção científica, dado que os seus temas e protocolos constituem um conjunto relativamente estável. Com efeito, já foram várias as tentativas de analisar a SF em geral (ou um autor em particular) a partir de uma classificação dos seus subgéneros ou temas (ou identificando a presença ou ausência desses temas na obra desse autor), mas não existe qualquer consenso, o que talvez se deva à natureza dedutiva ou «de cima para baixo» de tais categorizações. Este artigo propõe, em vez disso, uma abordagem «de baixo para cima», indutiva, abordagem essa que procura combinar a solidez de um ponto de partida quase canónico (as «entradas temáticas da
Encyclopedia of Science Fiction
, ou ao menos um subconjunto relevante dessas entradas) com a flexibilidade que consiste na fusão dessas categorias e na adaptação destas a instências mais específicas. A obra de Philip K. Dick é aqui usada como ilustração desse método. Comunicação apresentada na conferência SFRA’2006, sob o tema «When Genres Collide» (White Plains, Nova Iorque, organização da Science Fiction Research Association), a 23 de Junho de 2006, posteriormente publicado in Thomas J. Morrissey e Oscar de los Santos (orgs.),
When Genres Collide
, Waterbury (CT), Fine Tooth Press, 2007.
Prefácio a Philip K. Dick, O Andróide e o Humano
Prefácio à colectânea de ensaios de Philip K. Dick,
O Andróide e o Humano
, Lisboa, Vega, 2006.
Reality Strikes Again
Sempre que às artes tecnológicas é aplicado o prefixo «ciber», é inegável a influência, em maior ou menor grau, do subgénero da literatura de ficção científica conhecido como «
cyberpunk
». No entanto, quer artistas quer críticos — conhecedores da história da arte mas dificilmente da história da ficção científica — atribuem-lhe uma autonomia que obviamente não possui, como se tivesse surgido
ex nihilo
e, suspenso num limbo, não possuísse quaisquer relações de «filiação» ou de «afinidade» literária. Procurar-se-á nesta comunicação desfazer esse equívoco, enquadrando o
cyberpunk
no contexto mais alargado da história da ficção científica. Comunicação apresentada nos Encontros de Arte e Comunicação (Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, organização do Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens), a 3 de Junho de 2005, posteriormente publicado na
Revista de Comunicação e Linguagens
, n.º 37 («Arte e Comunicação»), Lisboa, Relógio d’Água.
Lugares Incomuns
Pretende-se neste artigo averiguar, tanto do ponto de vista interno à narrativa quanto daquilo que daí pode ser extrapolado para o universo do leitor, se na obra de Philip K. Dick é possível discernir alguma lógica que regule a escolha de diferentes localizações espaciais e os percursos das personagens por estes espaços. Concentrando-nos especialmente em
The Unteleported Man
/
Lies, Inc.
, procura-se demonstrar que a presença de «espaços alternativos» é condição essencial para o desenrolar da narrativa, havendo no entanto uma permanente indefinição — intencionalmente procurada por Dick — quanto ao estatuto e aos limites destes mesmos espaços. Publicado na
Revista de Comunicação e Linguagens
, n.º 34/35 («Espaços»), Lisboa, Relógio d’Água, 2005.
Exegesis ou «Ele está no Meio de Nós»
Os eventos experienciados por Philip K. Dick em Fevereiro e Março de 1974 vieram trazer para primeiro plano uma série de preocupações teológicas que se encontravam já em embrião na sua obra anterior. A presente comunicação procura dar conta do modo como K. Dick (re)interpretou — idiossincraticamente mas sem deixar de recorrer a doutrinas e teorias com alguma tradição na história da teologia — a ideia de Deus enquanto informação. Muito antes de se falar em cibercultura, já a cibernética e as ciências da computação preparavam uma reformulação do conceito de «humano», hoje largamente debatida e criticada. Que dizer então quando é Deus que está em causa? Comunicação apresentada no I Encontro Literário de Fantasia e Ficção Científica (Lisboa, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), em Maio de 2004. Publicado na revista
Famecos
, n.º 34, Brasil, Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul, 2007, pp. 7-13.
O Terceiro Incluído
Ainda que não tenha havido estabilidade nas definições de humano ao longo da história da cultura ocidental, é pelo menos possível assinalar um elemento comum: a ideia de que o homem, eventualmente por possuir uma alma, surge como termo final de uma série cumulativa. Com a cibercultura, em particular devido à herança da ficção científica, o raciocínio é posto em causa com o aparecimento de categorias como a do andróide ou do
cyborg
. Neste texto é analisado o modo como um proeminente autor de ficção científica, Philip K. Dick, contribuiu para o estabelecimento desta perspectiva distinta. Publicado na
Revista de Comunicação e Linguagens
, n.º 33 («Corpo, Técnica, Subjectividades»), Lisboa, Relógio d’Água, 2003.
Um Tabuleiro de Duas Faces
Embora apenas quatro títulos da obra de Philip K. Dick abordem o tema do acaso —
Solar Lottery
(escrito em 1954),
The Man in the High Castle
(1961),
The Game Players of Titan
(1963) e
A Maze of Death
(1968) –, este surge contudo associado, e de forma bastante coerente, a outros, como a oposição humano/inumano ou a dialéctica entre a percepção e a realidade, que são mais comummente referidos como dominantes no autor. A estratégia seguida neste artigo consiste, após uma sumária passagem pelas novelas acima referidas, na demonstração de como uma aparente dualidade no tratamento do acaso pode ser resolvida a partir do momento em que se assume uma perspectiva mais alargada do universo temático de Philip K. Dick.
Caleidoscópio
, n.º 4 («Cultura de Jogos», org. por Luís Filipe Teixeira), Lisboa, Edições Universitárias Lusófonas, 2003.
Who Can You Trust?
Artigo sobre os dispositivos técnicos na obra de Philip K. Dick. Publicado na revista
online Vector
, n.º b.03, Fevereiro de 2003.
50 Anos Antes…
Artigo para a revista
online
Interact
#06, sobre clonagem e os 50 anos da descoberta do ADN.
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