A Dois Tempos
Característica-chave do imaginário da cibercultura, a ideia de simbiose entre máquina e humano tem as suas origens no universo da ficção científica. Apesar de contar com algumas décadas de história, é contudo relativamente recente: antecede-a a noção — mais simples — da máquina como algo autónomo, no limite dispensando a própria presença do humano. Concentrar-nos-emos, nesta comunicação, no percurso entre essas duas imagens, quer tomadas como topoi literários quer como elementos integrantes de uma cultura mais vasta.
Comunicação apresentada na conferência «Imagem e Pensamento (Lisboa, Auditório do Museu/Colecção Berardo, organização do Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens e do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Univ. do Minho), a 6 de Dezembro de 2007.
in Moisés de Lemos Martins, José Bragança de Miranda, Madalena Oliveira e Jacinto Godinho (orgs.), Imagem e Pensamento, Coimbra, Grácio Editor, 2011, pp. 99-106.
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